Descobrindo Rishikesh

Sexta - feira, fui na minha primeira satsanga aqui. A reunião é feita no salão principal do ashram, que é decorada retratos pintados do Sivananda e nestas fotos escritas algumas das suas lições e bem em cima do altar escrito "BE GOOD" e "DO GOOD". É realmente um lugar incrível para se meditar, a energia, a paz das pessoas a sua volta tudo favorece uma interiosrzação dos sentidos. A parte mais impensável é saber que toda esta paz esta no meio da maior baderna do mundo.

Ainda não consegui fazer uma refeição completa. Peguei o requishaw para ir ao restaurante e de repente um dos homens que estava la dentro, deixou cair um saco com uma sopa, até cheirosa. A sopa começou a escorrer pelo chão e nisso já veio o amigo dele correndo com um prato e recolheu tudo do chão e entraram em um restaurante e mandaram ver (na sopa). Bem, eles não perderam a sopa, mas eu perdia a fome.
A comida e a baderna são apenas detalhes, mas agora mando os modelitos e um pouco da "pasticerrie" hindu. BJKs!

A satsanga é uma reunião onde se entoam mantras e o swami faz uma preleção. Ainda não me acostumei com o inglês deles mas ele começou falando sobre um mestre e seu empregado. O metre chama a atenção do empregado sobre as plantas daninhas que estão crescendo no canteiro e ele repete isso por 2, 3 dias, até que um dia a daninha tomou conta e o canteiro se perdeu, parecia até minha mãe falando, rss. Depois falou um pouco sobre a inveja e o efeito nefasto na atmosfera do planeta, pior que o efeito estufa. Explicou que a inveja não afeta somente o invejoso, mas todo planeta. Na verdade queria ter entendido toda a preleção mas não sei qual inglês é pior, o meu ou o deles.

Bóia em Paris

Nossa... como se sofre... rss

Welcome to India!!!!!!

Finalmente Rishikesh, cheguei hoje pela manhã agora já são17:00, depois de muito andar e me assustar um bocado, achei o hostel que tinha reservado no Brasil. LINDO!!!!!! Na margem do Ganges e sobretudo...banheiro ocidental, pois o indiano é uma aventura.
Sai de Paris dia 27 bem cedo cheguei no aeroporto 3 horas antes do vôo, não consegui dormir, além das minhas companheiras de quarto (brasileiras) terem chegado da balada pouco antes de eu acordar, uma creche havia invadido o hostel no dia anterior, além  de toda ansiedade com a viagem, não tinha a mínima idéia de como faria para chegar a Rishikesh.
Esta questão acabou sendo resolvida no Charles de Gaule, onde conheci Naomi. Quando vi passar alguem com um mat a tira colo tive que perguntar: " Are you going to Rishikesh?" e então... o resto é lenda. Ela, canadense, estava vindo para cá fazer um curso para professsor de yoga e a escola iria buscá-la no aeroporto de Delhi, ela me convidou (Graças a Deus!) e não deu outra, cheguei aqui 5 horas da manhã. O hostel que reservei ainda estava fechado, então fiquei em um hotel (2 estrelas, deveria der 2 buracos) no centro.
No caminho para cá ás vezes me sentia no interior da Bahia exceto pelas placas nas traseiras caminhões HORN PLEASE (buzine por favor) ou BLOW HORN (toque a buzina). O trânsito aqui faz o estilo de uma saída ensandecida do FLA x FLU no domingo, mas ninguem xinga, somente buzina (OM OM) e lá vão todos na mão inglesa.
Para me ambientar um pouco, fui no ashram, peguei a programação ( começa 5 da manhã e acaba 9 da noite), comprei algumas roupas indianas e troquei metade dos dolares que trouxe 1 dolar = 44 rupias e finalmente providenciei algumas coisas básicas como: papel higiênico e água mineral e agora vou tomar uma banho e vou para minha primeira satsanga no ashram e fico devendo as fotos que por sinal ainda não aprendi a inserir no blog.
Hari Om!
Bjks

Pit stop em Paris

Olá e bienvenue ao meu primeiro e único blog. Achei que nunca teria um por pura preguiça e justamente ela esta me fazendo criar este. Isso não é coisa que um iogue diria, principalmente a caminho da capital da ioga, mas para quem sabe, sou asssim mesmo.
Cheguei ontem em Paris bem cansada, pois tive um companheiro de vôo bom de prosa e sobretudo, gay, perfeito. Pude conversar sobre vários assuntos: a comida do avião,  trabalho, os comissários de bordo  e homens. É ótimo conversar sobre homens com um homem que namora outro homem, muito esclarecedor e se um dia eu já tive alguma esperança mais romântica, acabou ali mesmo.
Ontem estava realmente cansada, mas foi bom que não estava muito frio então fiz questão de andar para todo lado ver vitrines e COMER. É incrível como se cozinha bem por aqui. Entrei em um restaurante e pedi o menu: Steak com molho de mostarda e pimenta do reino verde de sobremesa creme brulé e para me acompanhar... o vinho da casa. Depois fui passear mais um pouco Montmarte, Opera e ... hora do lanche, cappuccino e gallete.
Tudo por aqui esta realmente barato mas ontem comprei apenas alguns cosméticos, COMPEED (viu Carlinha) e pílulas para purificar água (acho que vou precisar). Se as coisas não estiverem realmente baratas em Delhi vou passar muita raiva.
Hoje acordei bem cedo (apaguei ás 8 ontem) e ... estava chovendo. Pensei em ir até Nantes mas 120 euros é muito para o meu orçamento e como eu já estava na estação de Montparnasse, resolvi ir na Galeria laffayette, onde estou agora COMENDO, quiche de legumes com torta de frutas vermelhas depois de ter feito algumas comprinhas, entre outras coisas um soutien de bojo D, maravilhoso!!!!! Por que não tem bojo D no Brasil?
Na verdade estou embarcando em uma aventura, pouca bagagem (9Kg) e não sei o que vou encontrar, dentro e fora de mim, interessante viajar para tão longe para encontrar algo que está com você o tempo inteiro VOCÊ MESMO. Bjks fique com Deus e até amanhã!